3 dicas para não ter problemas na hora do feedback!

Com toda certeza o feedback é uma das mais, senão a mais importante ferramenta de gestão. No entanto, ele é temido por todos. Não costumam ser processos simples, e via de regra, os dois lados saem frustrados.

Mas por que isso acontece com tanta frequência? Porque os gestores fazem tantos cursos de como dar feedback e mesmo assim a coisa não funciona?

Na minha modesta opinião, e em primeiro lugar, o motivo é sociológico: somos latinos. E assim sendo, somos voltados para a relação. Como é que vou falar com alguém que algo na nossa relação não está bom, que não funciona como deveria funcionar? Já pensou? E se o outro ficar chateado comigo? Pode não gostar mais de mim?

Não à toa, os feedbacks geralmente versam sobre questões do tipo você deve melhorar o inglês ou o Excel, no máximo o marketing pessoal. É muito difícil alguém endereçar uma conversa onde o que deva ser discutido é que o modo como a pessoa fala, gera desconforto no outro. Ela fala sempre no imperativo, como se tivesse o tempo todo dando ordens, e que esse é um modo arrogante que somado ao comportamento de atraso constante nas reuniões afeta o que se espera dele em relação a trabalho em time.

O feedback é um processo orientado para o futuro, que visa alinhar as percepções em relação ao comportamento do colaborador, permitindo que ele melhore seu desempenho para alcançar os próprios objetivos e os objetivos da empresa. Se focamos apenas no passado, com tom acusador, com julgamentos e coisas dessa natureza, não tem como o outro aceitar o feedback. Ele vira cabo de guerra, briga para ver quem tem razão.

O ser humano é realmente um bicho muito complicado.

Cada indivíduo é único. É muita pretensão da nossa parte achar que com um único método utilizado sempre, seremos eficazes. É muito mais realista entender que cada caso é um caso, que você deverá adequar sua comunicação ao interlocutor.

Lembre-se que não existe momento certo para dar feedback, existe sim o momento errado. Se a sua condição emocional não te permite falar o que deve ser falado com a tranquilidade necessária, não fale. O feedback deve ser dado o mais próximo possível do fato gerador. Se negativo, a sós, se positivo, pode ser pra geral.

Um cargo de gestão pode gerar muitos desafios! É por isso que você deve buscar sempre o desenvolvimento profissional! Quer saber como?

Invista em conversas de qualidade, não tenha medo. O custo da não conversa será sempre maior do que o custo da pior conversa que você conseguir endereçar. Só se aprende a dar e receber feedback, fazendo. Esse deve ser um processo onde ambas as partes crescem e se desenvolvem na ação. Como gestor, invista seu tempo neste caminho. Somente assim você poderá ser reconhecido como um gestor de fato, e não como um cara bacana que fala o que o outro quer ouvir. Já teve gente que saiu com 90% de aprovação no IBOPE e deu no que deu…

Então, #FICAADICA!

1. Reúna dados e fatos. Feedback não é o que você acha bom ou ruim, certo ou errado, não pode ser em cima de seu julgamento. Feedback requer evidências;
2. Feedback não é vingança. Por isso nada de esperar o momento da formalização do feedback, que normalmente é a avaliação de desempenho, para dizer algo que você observou há meses. Esperar tanto tempo para falar algo que em tese é tão importante, parece vingança e não processo genuíno de desenvolvimento do outro;
3. Não saia do feedback sem um plano de ação. Plano de ação que deve ser feito pelo próprio indivíduo que recebeu esse feedback, caso isso tenha feito sentido para ele.  Mudança acontece dentro da gente. Ninguém muda ninguém. Você querer pelo outro, ou mesmo dizer ao outro o que ele deve fazer para “corrigir” o comportamento que não está funcionando é só intenção, sem nenhuma eficácia.

Dias atrás eu tive um bate papo aqui pela internet mesmo, sobre esse tema. Caso você queira dar uma olhada, é só clicar aqui! Se você tiver alguma dúvida, você pode mandar mensagens diretamente para mim!

Continue acompanhando meu blog e acesse o meu Facebook para mais dicas como essas!