O desligamento é sempre um choque! Por mais que as vezes os sinais nos tragam a certeza de que algo está mal, naquele momento quando se é chamado para uma conversa, a gente sente que tem algo errado.
É mais ou menos a mesma sensação da nossa adolescência quando o namorado do outro lado da linha diz a fatídica frase: “precisamos conversar”. Ali se tem a certeza do fim da relação, e é mais ou menos assim quando somos demitidos.
Buscar uma recolocação no mercado não é fácil. Mas, pode ser! Confira aqui como se desenvolver!
Na sequência vem o pânico decorrente da conscientização de que o salário não vai entrar no fim do mês, mas as contas estas sim, vão entrar por baixo da porta! Normalmente esse é um medo um tanto desmedido, uma vez que a rescisão sempre trás um fôlego…
Passado o baque inicial…
Sempre é importante aproveitar esse momento para reflexão, para uma retrospectiva do que te trouxe até esse estágio. É hora de descobrir o que é mais adequado às suas características, realizações e desejos profissionais.
Sair direto em busca de uma nova colocação sem essa “parada” pode tornar sua busca mais longa e com aquela sensação de derrota pela não aprovação em alguns processos seletivos.
O ponto de partida deve ser um processo de auto avaliação. Você já pensou no que tem a oferecer a um novo empregador? O que você pretende alcançar como recompensa e desenvolvimento? Quais são suas perspectivas de carreira? Para isso você deverá definir quais são suas qualidades, suas habilidades, seus pontos positivos.
Aqui vale uma dica:
Pense no que as pessoas falam a seu respeito e não apenas no que você acha que são suas fortalezas. A partir do levantamento de suas qualidades você terá condições de delimitar em que área de atuação você é melhor, bem como em qual tipo de empresa você teria mais a contribuir.
Sair “dando tiro pra todo lado” só vai fazer você tentar se vender para um público errado e ficar frustrado por não conseguir.
Quando repassamos nossa carreira, quando pensamos nos cargos que ocupamos, nas entregas que fizemos, principalmente aquelas que sentimos orgulho, estamos diante de nossas realizações profissionais.
São elas que dão a dimensão de nossa capacidade
E que devem figurar em nosso currículo. Um ponto importante é que o currículo é uma peça importante, mas não deve ser distribuído indiscriminadamente.
Enviar CV’s para pessoas que não conhecemos é muito pouco eficaz. Seu CV deverá ser enviado para pessoas que você realmente conhece e que podem contribuir na sua busca por um novo desafio.
Como segunda e importante ação, vale se candidatar a ofertas bem como cadastrar–se no site de empresas especializadas. O volume de ofertas é diretamente proporcional a situação econômica do país, mas nunca é nulo.
O caminho é duro, requer paciência e disciplina, mas se sua busca for direcionada por suas competências e para seus objetivos de carreira, muito maior será a chance de uma recolocação eficaz.
A única certeza que temos é que achar que você já fez tudo que era possível, que o problema não é você e sim “o mundo” não irá contribuir em nada para o seu objetivo. Fazer a mesma coisa do mesmo modo e querer resultados diferentes é loucura…
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