Pois é, ouvi essa pérola dia desses. De verdade, gostaria de entender o que se passa na cabeça de um gestor ao falar uma bobagem dessas. O que ele espera provocar no outro? Ele acha que com isso o outro irá fazer o que ele espera? Ou o que ele quer de fato é que seu subordinado deixe a empresa o mais rápido possível. E o que ele não tem é coragem de demitir?
Falando nisso, eu tenho um e-book gratuito para quem deseja aprender a lidar com essas situações complicadas no ambiente de trabalho.
Gerir pessoas não é nada fácil, é por isso que você precisa começar a se desenvolver! Não tem essa de que estudei exatas e não me ensinaram isso. Ninguém aprende isso na faculdade. E na grande maioria das vezes viramos gestor sem sermos treinados para isso. Tem meio que uma fantasia generalizada que com o cargo você ganha um “chip” que te torna um mega especialista em seleção, em feedback, remuneração e desenvolvimento de pessoas. E o pior é que muitas vezes seguimos modelos tortos, copiamos líderes que de um jeito ou de outro nos formaram como líderes.
Ou será que nos deformaram?
Em processos de seleção, ou mesmo de treinamento onde existem dinâmicas de grupo, até hoje sou interpelada por gestores que dizem assim: “que tal colocar um pouco mais de pressão pra ver se aguentam o tranco?”. Aprende de uma vez por todas! A única coisa que funciona bem sob pressão é o chopp. Gestor tem que filtrar pressão e não aumentar pressão. Ninguém vai dar o melhor que tem sob pressão. É fato que o dia a dia nos impõe urgências, decisões que sufocam. Administrar a pressão faz parte do aprendizado, mas achar que é o fera da pressão, que é melhor na pressão, que bobagem. Parece criança disputando qualquer coisa com o coleguinha. Gestor tem que filtrar a pressão. Não pode repassá-la ao time e muito menos aumentá-la. Outro pecado muito comum é terceirizar atividades complicadas, como por exemplo, conversas difíceis. Ao invés de tratar o que de fato incomoda, trazendo evidências, dados e fatos, leva a conversa na base do sujeito oculto ou indeterminado. É coisa do tipo: “falaram que você” e outras na mesma linha. Se a evidência não é sua, isso não é ter uma conversa para influenciar na mudança do comportamento de alguém. Isso é fazer fofoca! Se de alguma maneira, a partir de uma informação recebida você achar que há uma chance desta ser verdadeira, observe, colha você mesmo as evidências para depois falar. Nunca trate um assunto, principalmente se ele for delicado, sem os fatos!